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Detalhes da peça:
Advertising Agency: Ogilvy, Cape Town, South Africa
Diretores: Chris Gotz, Gordon Ray
Diretor de arte: Prabashan G Pather
Redação: Wendy Moorcroft
Fotografia: Justin Patrick
Publicado: Fevereiro 2008
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Fonte: Ecoblogs
O papel ainda não tem a capacidade de imprimir imagens, porém pode ser reutilizado múltiplas vezes. A invenção ainda esta em fase de testes e foi desenvolvido em parceria com a PARC (Palo Alto Research Center Inc.).
Uma ótima idéia para um desenvolvimento biosustentável, além de muito útil para aquelas informações secretas.
Fonte: Sedentario• A região oriental da floresta, mais vulnerável a mudanças climáticas, poderá secar. A grande savana da Venezuela formaria um corredor com o Planalto Central brasileiro - o que afetaria o regime de chuvas nas regiões Sul e Sudeste
• A área remanescente poderá ter menos espécies de árvores, de tronco mais fino
• Entre 60% e 70% da floresta de hoje poderá virar uma vegetação com árvores menores e menos diversidade, como uma mata de capoeira
2 - Um deserto no Nordeste
• Os depósitos de água subterrâneos, que alimentam poços na região do semi-árido, poderão secar. Uma área de 900.000 quilômetros, 15,7% do território nacional, poderá virar um deserto
• Cerca de 32 milhões de pessoas do agreste do Nordeste e de Minas Gerais poderão ter problemas de falta d'água. Isso aumentaria a migração para as cidades do litoral nordestino e do Sudeste
• Com menos chuvas, as hidrelétricas gerariam menos energia
3 - O fim do milagre da soja
• A escassez de chuvas deverá prejudicar a produção de grãos no cerrado
• A área plantável de soja (foto) seria reduzida em até 60%, mesmo com a irrigação. O aquecimento também favorece o aumento das pragas, como a ferrugem asiática
• Extensos períodos de seca e pouca chuva afetam os ciclos das águas no Pantanal. Espécies como o tuiuiú e a arara-azul poderão sumir
4 - O litoral mais pobre
• O aumento da acidez na água dos oceanos é uma ameaça às espécies que formam conchas, como as ostras. Também afetará crustáceos, como camarões, caranguejos e lagostas
• 80% das espécies migratórias, como tartarugas e baleias (foto), poderão ser extintas por alterações nas correntes marítimas, redução da oferta de alimentos e desaparecimento de praias
• Deverá haver extinção de 90% das espécies comerciais dos mares. Espécies como atum e salmão são as primeiras na lista de extinção. Outras, como a garoupa, sofrerão com a destruição de manguezais e corais, importantes no ciclo de reprodução dessas espécies.
5 - Mais chuvas e tempestades
• Com o aumento do calor, o Sudeste deverá ficar inadequado para o plantio de café e frutas como maçã e pêssego
• A quantidade de água que cai no Sudeste não vai diminuir. Mas as precipitações deverão se concentrar em períodos menores. Haveria grandes temporais e períodos de seca irregulares
• Cerca de 60% do que restou da Mata Atlântica deverá desaparecer
6 - Furacões nas grandes cidades
• Rio de Janeiro e Recife deverão ser as cidades mais afetadas pela elevação do nível do mar. Erosões na costa litorânea poderão afetar cerca de 42 milhões de pessoas
• O aumento da temperatura no Oceano Atlântico poderá trazer ciclones extratropicais ao litoral do Sul e Sudeste, inclusive São Paulo e Rio de Janeiro. Furacões como o Catarina, que assolou Santa Catarina em 2004, poderão se tornar comuns nessas regiões
• A garoa paulistana deverá acabar
• Os refugiados da Amazônia e do semi-árido também deverão levar doenças endêmicas para os centros urbanos. As doenças causadas pela água contaminada, como a leptospirose, poderão aumentar com as enxurradas
As duas xícaras acima usam técnicas similares em ações distintas para falar sobre o mesmo assunto, o aquecimento global, de uma forma bastante prática e eficiente.
A primeira, desenvolvida pela Ogilvy & Mather de Beijing, para a WWF da China, foi distribuída no United Nations Climate Change Conference, em Bali, e causou efeito nos participantes. Após o “desaparecimento” da terra, o seguinte texto aparecia: “O aumento do clima global em apenas 2ºC terá efeitos irreversíveis, catastróficos.
A segunda foi desenvolvida pela Dentsu, também de Beijing, para o NRDC (Conselho Defensor dos Recursos Naturais). Assim como a da WWF, a superfície exterior da xícara foi impressa com uma segunda camada de tinta especial, sensível ao calor. Assim, quando água (ou qualquer líquido) quente é colocado na xícara, o mar sobe, cobrindo as geleiras.
Esse outdoor foi desenvolvido pela DraftFCB.
O efeito produzido pela sombra do sol faz parecer que o nível de água no outdoor está subindo.
A mensagem no outdoor é: "Ocean levels are rising faster than ever" (Os níveis do mar estão subindo mais rápido do que nunca)com o intuito de consientizar as pessoas sobre os perigos do aquecimento global.
A agência Jung Von Matt, da Alemanha, encontrou uma mídia interessante para mostrar os efeitos potenciais do aquecimento global. Ela substituiu os mapas das cidades litorâneas por mapas que mostram essas cidades imersas em água.
As setas apontam para onde você estará quando os icebergs tiverem derretido.
“Em 2030 você está aqui. Se nós não lutarmos contra o aquecimento global hoje”.
Esse anúncio do Greenpeace se apresenta como trailer de um novo filme, falando sobre aquecimento global. Baseado em uma história real.
É interessante pois prende a atenção do telespectador, principalmente os que adoram filmes.